A americana Phyllis K. Robinson, copywriter, melhor dizendo, uma das primeiras mulheres copywriter do mundo, morreu no dia 31 de Dezembro, aos 89 anos, na sua casa, em Manhattan (Nova Iorque).
Quando Phyllis chegou às agências de publicidade, nos anos 40, não havia muitas mulheres criativas. Mas ela sobressaiu. Ao ponto de William Bernabach a convidar para trabalhar na Doyle Dane Bernabach (DDB), a primeira agência a juntar art & copy, desenho e texto, uma combinação revolucionária na altura, e fonte de inspiração da série de TV 'Mad Men' (referência a estes homens de Madison Avenue).
Em 2009, Phyllis, com 87 anos, abriu o livro das memórias para o documentário 'Art & Copy' , de Doug Pray, relembrando os frenéticos anos 60, quando a revolução aconteceu.
Segundo o 'New York Times', Phyllis Kenner nasceu em Nova Iorque, a 22 de Outubro de 1921, estudou sociologia e artes. Passou por um gabinete de estatística antes de entrar no mundo das agências de publicidade. Na DDB esteve 13 anos e liderou a equipa de copywriters até 1962 quando nasceu a filha. Passou a trabalhar três dias por semana e em 1982 deixou a agência para abrir a sua própria empresa de consultoria.