Fátima Campos Ferreira recebe esta noite a ministra da Educação, Isabel Alçada, no programa 'Prós e Contras' da RTP1 - com o título agregador de 'Prova dos Nove'.
Como, televisamente falando, vamos estar a penar até Março (mês em que agências de publicidade voltam a fazer investimentos que se vejam na televisão), é sempre de notar a estreia de um programa novo como "Rev tv", cuja estreia está marcada para este domingo, às 12.30, na TVI24.
Remetamo-nos à informação disponibilizada pela estação de televisão do grupo Media Capital:
"'REV tv' é um programa jornalístico e de entretenimento dedicado e baseado no mundo das motos, dos motociclistas, e do motociclismo em geral, nas suas mais variadas vertentes: cultural, lúdica, de mobilidade e transporte, desportiva, histórica e tecnológica.
Analisa semanalmente, acrescenta a TVI, novos modelos de motos, testando-os e apresentando-os. Vai dar a conhecer os motociclistas, o seu envolvimento com as motos ou as suas preocupações, efectua testes a equipamentos, divulga e acompanha eventos, dá notícias e apresenta as novidades do sector. Numa vertente mais lúdica apresenta reportagens de entretenimento com divertidas interacções entre os apresentadores e os convidados.
Os convidados serão REV stars e o primeiro é Filipe Duarte - actor que interpretou o papel principal na série 'Equador' (uma adaptação à televisão do livro com o mesmo nome de Miguel Sousa Tavares).
É apresentado por Hugo Ramos, Vítor Sousa e Susana Bento Ramos (que é uma grande amante de desportos motorizados).
Notícia da 'Meios & Publicidade' de hoje:
No ano passado as receitas de subscrições em televisão geraram 48% das receitas neste media, face aos 43% resultantes da publicidade, segundo os dados do World TV Markets, realizado pela consultora IDATE, citados pela edição online do El Mundo.
289.200 milhões de euros foram as receitas de televisão a nível mundial, o que representa um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior. Um crescimento que surge, destaca o estudo, depois de “um ano de relativa estagnação (0,6%)”.
Os Estados Unidos, o maior mercado de televisão do mundo, gerou uma facturação de 103 milhões de euros em 2010 (+4,5%). Também a Europa registou crescimentos, na ordem dos de 6,6%, aumentando para uma facturação de 84.400 milhões de euros. Dos três países europeus que mais receitas obtêm, o Reino Unido foi o quem mais cresceu percentualmente (6,2%), seguido da França (5,3%) e da Alemanha (1,2%). Outras regiões do globo como a Ásia e o Pacífico assinalaram melhorias em termos de receita (+9,1%), passando a representar uma quota de mundial de 22,3%.
Mais uma estreia (mais uma boa notícia): 'Chefs', na RTP1.
Todas as semanas, aos domigos, às 12.30, durante 20 minutos, fala-se de gastronomia e de quem cria, revelando a vida, percurso e perfil dos mais conceituados chefs nacionais.
Do 'menu' constam Vítor Sobral, Albano Lourenço, Bertílio Gomes, Luís Baena, José Avillez, Justa Nobre, Fausto Airoldi...
Também aqui há sempre um convidado famoso. O do primeiro programa, com a chef Justa Nobre (restaurante Spazio Buondi, em Lisboa), é José Carlos Malato.
A americana Phyllis K. Robinson, copywriter, melhor dizendo, uma das primeiras mulheres copywriter do mundo, morreu no dia 31 de Dezembro, aos 89 anos, na sua casa, em Manhattan (Nova Iorque).
Quando Phyllis chegou às agências de publicidade, nos anos 40, não havia muitas mulheres criativas. Mas ela sobressaiu. Ao ponto de William Bernabach a convidar para trabalhar na Doyle Dane Bernabach (DDB), a primeira agência a juntar art & copy, desenho e texto, uma combinação revolucionária na altura, e fonte de inspiração da série de TV 'Mad Men' (referência a estes homens de Madison Avenue).
Em 2009, Phyllis, com 87 anos, abriu o livro das memórias para o documentário 'Art & Copy' , de Doug Pray, relembrando os frenéticos anos 60, quando a revolução aconteceu.
Segundo o 'New York Times', Phyllis Kenner nasceu em Nova Iorque, a 22 de Outubro de 1921, estudou sociologia e artes. Passou por um gabinete de estatística antes de entrar no mundo das agências de publicidade. Na DDB esteve 13 anos e liderou a equipa de copywriters até 1962 quando nasceu a filha. Passou a trabalhar três dias por semana e em 1982 deixou a agência para abrir a sua própria empresa de consultoria.
Os Deolinda vão ao Coliseu dos Recreios, em Lisboa, pela primeira vez esta sexta-feira. E o MEO vai emitir o concerto em directo e em 3D (posição 281).
Não é uma iniciativa nova. Fizeram o mesmo quando Pedro Abrunhosa esteve no Coliseu do Porto.
Numa altura em que a indústria da música está particularmente fragilizada é curioso que uma plataforma televisiva se proponha difundir o que muitos "pensadores" do fenómeno têm considerado ser a saída para a música: os concertos ao vivo.
Segundo o Meo, o concerto gravado em 3D será depois editado em DVD-blu ray.
A tendência vem-se desenhando há anos, 2010 pode ser o ano da confirmação: os Globos de Ouro entregues nas categorias de Televisão chamam cada vez mais a nata da nata de Hollywood, por oposição com os que são entregues na área do Cinema. Há 10 anos foram premiadas '24', 'Sexo e a Cidade', "Os Sopranos', séries que marcaram uma década, mas que já andavam taco a taco - em investimento, inovação e contratações - com as obras cinematográficas. Há 20, a diferença é ainda mais gritante. Se nessa época os actores, realizadores e autores que mais chamavam à atenção vinham do cinema, ontem o cenário foi totalmente diferente. Não por acaso as estrelas da passadeira vermelha foram as actrizes que estão a fazer televisão (mesmo que tenham um background cinematográfico) e um dos vencedores mais aplaudidos foi Aaron Sorkin, argumentista do filme 'Rede Social' e, antes, autor de da premiada 'West Wing'. A lista dos vencedores pode ser vista aqui.
Vi uma única emissão do concurso 'Operação Triunfo' (RTP1). Não por nada. Simplesmente, nunca calhou. E quando nunca calha uma pessoa que vê tanta TV como eu passar ao lado de um programa há qualquer coisa que não bate certo. Mas vamos dar isso de barato. Mesmo que me tivesse cruzado com este concurso, mesmo que interessasse pela sua narrativa, tenho um problema de base com este concurso: dá argumentos bons a quem acha que o canal público devia ser privatizado.
Para avaliar da legitimidade de um programa na grelha de programação de um canal público faço-me várias perguntas:
- O que acrescenta de novo à oferta televisiva?
- É exibido num horário alternativo?
- É um formato inovador, com soluções únicas que, pelas suas características, tenha difícil aceitação num canal comercial? (É a caracteristica menos importante, porque a televisão é o que é, geralmente, este conceito serve apenas para 'desculpar' a existência de medíocre oferta televisiva.
Respostas:
Não acrescenta novidade. Aliás, foi feito para se parecer ainda mais com o 'Ídolos'.
Não é exibido em horário alternativo.
Não é novo, não é inovador.
Custa-me dizer isto, porque acho que o director de programas da RTP, José Fragoso, é sensato e sabe o que faz, mas desta vez o tiro foi completamente ao lado. A começar pelo logótipo (o microfone está parecido com um martelo).
Notícias que nos animam os dias: a nova temporada da série 'Lie to Me' estreia no dia 23 de Fevereiro no Fox Life.
Como se não bastasse à TVI ter passado um mês fazendo de conta que uma das suas apresentadoras mais importantes não se ia embora, hoje quando lança o comunicado informando que é mesmo assim, que Júlia Pinheiro sai da TVI, consegue escrever o naco de prosa que em negrito vos deixo:
"A TVI gostaria de, nesta ocasião, agradecer a Júlia Pinheiro todo o profissionalismo de que deu provas ao longo destes anos e, de forma especial, ao longo deste último mês”.
Realmente, bons sentimentos nesta época do ano é uma coisa muito bonita e o fair play também, mas para tudo há um limite. Agradecem-lhe o profissionalismo do último mês? Mas a que propósito? Da facada que lhes deu? De ser umas pessoas com mais informação na estação, informação essa que agora estará à vontade para usar na concorrência. Bem, de uma certa forma, está certo que lhe agradeçam o profissionalismo. Era preciso que alguém o tivesse neste momento. Ela teve-o, a TVI é que não.
Há que dizer com parcialidade: eu gosto muito da Júlia Pinheiro. E, confesso, tenho imensa pena que a Júlia vá para a SIC. Tenho! O que é que hei-de fazer? Resisto à mudança e tinha/tenho (já não sei) um certo carinho pela TVI porque apesar de serem a estação líder sempre foram a estação mal-amada. Para os pobres, para as donas de casa, para os doentes... ao passo que a SIC há anos que cultiva uma certa maneira snob de fazer as coisas. Não são líderes há anos, mas mesmo assim não perdem as peneiras... E, incrívelmente, conseguem que muitos profissionais bons e bem intencionados sejam engolidos nessa máquina elitista transformando-se em pessoas insuportáveis. Desagrada-me, pronto.