Audiências ontem:
Tudo corre bem para a SIC enquanto têm o Gato Fedorento no ar. Acaba, entra o entretenimento do novo "M/F - Sarilhos em Casa" e a audiência cai para a metade. Primeira conclusão: quem pensa que os espectadores são uma cambada de ígnaros que come qualquer feijão com arroz que lhes ponha à frente, pode pensar de novo. Porque, de facto, apesar de gostar do trabalho da produtora CBV, este programa não ponta que se lhe pegue.
1) A roupa de Bárbara Guimarães é inenarrável.
No primeiro dia usou um vestido azul e umas botas (?!), num conjunto que resultava bastante desportivo e errado, na minha opinião. De uma apresentadora de televisão espero, sinceramente, que se apresente como uma deusa, como se estivesse sempre pronta para ir a uma festa.
Catarina Furtado é, por isso mesmo, a minha apresentadora preferida. Está sempre impecável. Seja na conferência de imprensa de apresentação do programa, seja em directo. É sempre coerente e nota-se que pensou (ou alguém por ela) no assunto.
Isto pode parecer uma futilidade, mas não é. Uma apresentadora mal vestida é como ter um mau logótipo! Dá má imagem ao produto. Portanto, a começar nesse ponto "M/F" funciona logo mal.
2) O conceito não vale nada. Não há tema mais gasto do que esse das mulheres contra os homens, percebendo-se afinal que tudo não passa de um conjunto de banalidades sem qualquer relação com a realidade. E ainda bem. A única coisa que gosto nestes programas é perceber que sempre avançámos um bocadinho desde a última geração.
3) a psicóloga Patrícia. Primeiro, Patrícia não é nome de psicóloga. Lamento. É como doutora Sónia ou engenheira Tatiana. Não dá. Depois, a presença dela é PARA QUÊ?
Vale zero pontos.